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Novidades no vaso de suculentas + Dicas de cultivo
Vaso com suculentas

Hoje vou compartilhar com vocês as novidades daquele vaso de suculentas que mostrei aqui no blog e também no canal. Algumas delas se multiplicaram, outras sofreram variação na coloração e ainda acrescentei algumas novidades. Se você está chegando agora, pode conferir a primeira composição clicando aqui.

Mudas de Haworthia
Mudas de Haworthia

Essas no copinho acima, são os "filhotes" da primeira muda de Haworthia, elas se reproduzem com facilidade. Vou aproveitar as dicas de cultivo dessa espécie e falar também sobre a compatibilidade das mudas.

Por sorte, na primeira composição usei a Echeveria Glauca, a Orostachys, também conhecida como Rosinha-de-pedra e a Haworthia, e todas elas ficaram bem à meia sombra. Já na segunda composição, onde adicionei as outras espécies, aí essa questão da compatibilidade pesou um pouco, porque as novas espécies além de se desenvolverem bem mais rápido ainda tinham preferência por mais horas de sol.

Novidades no vaso de suculentas
Novidades no vaso de suculentas

Reparem no vaso acima, as Haworthias estão com a coloração bem "desbotada" enquanto outras como a Graptosedum Francesco Baldi estão com as cores lindas e o crescimento bem mais acelerado. Foi aí que eu descobri, na prática, que nem todas as suculentas têm as mesmas preferências. Inclusive elas não diferem somente no aspecto e necessidade de insolação, mas também nas regas, adubação e até mesmo no substrato. Algumas são bem rústicas e se multiplicam praticamente sozinhas, outras são frágeis e mais susceptíveis ao ataque de pragas e à decomposição das folhas por excesso de umidade.

Echeveria Glauca, Orostachys, Haworthia, Graptosedum
Echeveria Glauca, Orostachys, Haworthia, Graptosedum

Já estou com os projetos em andamento para mudar as espécies de vaso e acomodá-las de forma que cada uma fique no local que mais se adapta. Então, a principal dica de hoje, é para que vocês busquem as preferências de cultivo de cada espécie para fazer as melhores composições. Ah! Assim que eu tiver novidades sobre os novos locais de cultivo eu volto e compartilho todas as novidades e dicas com vocês. Sejam bem-vindos e até o próximo post.

Veja também o replante na lata!



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Pimenta Goat’s Weed ou Black Cobra
Pimenta Goat’s Weed ou Black Cobra

Pense numa pimenta ardida rs, sempre cultivei muitas pimentas aqui no jardim, mas nenhuma delas chega nem perto da ardência da Goat's Weed. E olha que provei um minúsculo pedaço, dos frutos ainda verdes, e ainda assim era muito ardida.

Essa pimenteira é linda, mas por aqui, ela vai ser cultivada como ornamental e também utilizada na preparação de defensivos contra pulgões.

Pimenta Goat’s Weed folhagem
Pimenta Goat’s Weed folhagem

E por falar em defensivos, essa pimenteira é muito rústica e assim como a pérola-roxa que postei na semana passada, ela não teve quase nenhum problema no cultivo. Se você ainda não viu o post sobre a pérola pode ver clicando aqui.

Voltando aos defensivos, para o controle dos pulgões uso o "Matt pulgões" e no controle do ácaro uso o enxofre em pó da Dimy. Ambos os produtos são indicados para jardinagem amadora e o enxofre além de defensivo ainda serve de adubo para a planta.

Pimenta Black Cobra
Pimenta Black Cobra

Para esse exemplar usei um vaso de 20 cm de diâmetro, mas um vaso um pouco maior seria ideal para que a planta se desenvolvesse plenamente.

O substrato que usei nesse cultivo foi uma mistura do composto que retirei da minha própria composteira e terra de jardim. Nesse cultivo não usei muitos adubos, apenas o composto que já é naturalmente rico em nutrientes e umas colherinhas de cinzas de madeira. Atualmente estou fazendo testes com outros adubos e em breve terei novidades para compartilhar aqui no blog.

Frutos maduros da pimenta Goat’s Weed
Frutos maduros da pimenta Goat’s Weed

Pimentas geralmente gostam de muito sol e com essa não é diferente. Ela pega sol direto na parte da manhã e sol filtrado pelas folhas das árvores na parte da tarde. O local de cultivo também é bastante ventilado e ela também não teve problemas em relação às correntes de vento.

Por falar nisso, se o seu local de cultivo for em apartamento vou deixar o link do blog Saberes do Jardim da amiga Bruna Pimentel. A Bruna tem também uma loja de venda de sementes online e as minhas inclusive vieram de lá. Para ver o catálogo com todas as opções de sementes siga o link: Sementes do jardim.

Pimenta Goat’s Weed
Pimenta Goat’s Weed

As regas são realizadas geralmente na parte da manhã, e se ao final da tarde eu perceber que a superfície do substrato está bem seca, rego novamente, mas desta vez com menos água. Essa rega extra é ainda mais bem-vinda no período da frutificação. No tempo da chuva, como os vasos estão expostos, suspendo completamente as regas. 

Outra dica interessante é utilizar uma quantidade de água que regue bem o substrato mas sem excessos. Quando notar que a água está escorrendo pelos furos de drenagem no fundo do vaso vá diminuindo as quantidades de água das regas até chegar num ponto que o excesso pare de escorrer. Esse procedimento evita que os nutrientes do substrato sejam perdidos e de quebra ainda economizamos água e ajudamos na preservação da natureza.


Veja também o vídeo da pequena coleção




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Barléria, Violeta-filipina - Barleria cristata
Barléria, Violeta-filipina - Barleria cristata

Essa é aquele tipo de planta que não precisa de muita coisa para ser feliz rs. Ela está plantada num vaso minúsculo e ainda assim sempre me presenteia com uma bela e abundante floração.

A Barléria, também conhecida como Violeta-filipina é muito rústica e indicada para cultivo em vasos, o que é o meu caso, e também em canteiros, onde ela passa facilmente de 1 m de altura.

Barléria, Violeta-filipina
Barléria, Violeta-filipina

Essa belezinha é uma das mudas que ganhei de presente da amiga Camila Batalhone, do blog Diário de uma sementeira. A muda foi feita a partir de estaquia e se você ainda não viu o post com os detalhes da visita da Camila e todas as mudas que ela me trouxe pode conferir clicando aqui. Para saber mais também sobre a técnica de estaquia pode conferir depois clicando aqui.

Barléria - Barleria cristata
Barléria - Barleria cristata

Bem, como eu disse no início do post, ela é bastante rústica no cultivo. O substrato que estou usando é uma mistura da própria terra do meu jardim com o composto orgânico da minha composteira. Nunca usei nenhum outro tipo de adubo e ainda assim ela continua florindo. Como o vaso é muito pequeno, em breve devo fazer uma adubação, mas se o seu local de plantio for diretamente no canteiro do jardim ela provavelmente vai dispensar maiores cuidados.

Aqui, cultivo sob meia-sombra. Como o clima é muito seco, mesmo as plantas que toleram sol pleno ficam à meia sombra. Ela se adaptou muito bem a essa luminosidade. 

Folhagem Barléria - Barleria cristata
Folhagem Barléria - Barleria cristata

As regas são feitas quase que diariamente, quando muito, fico um ou dois dias sem regá-la. Mas essa questão das regas assim como a insolação vão depender muito do clima de sua região. O local de cultivo, se é em vaso ou canteiro, também vai influenciar. As plantas em vaso, principalmente nos pequenos, precisam de mais regas do que aquelas que estão no canteiro. 

Outro detalhe é que os meus substratos geralmente são bem aerados e assim secam mais depressa. Se a muda ainda estiver pequena e/ou o substrato tiver uma composição mais argilosa, as regas poderão ser mais espaçadas também. 

Semente de Barléria, Violeta-filipina - Barleria cristata
Semente de Barléria, Violeta-filipina - Barleria cristata

A sua multiplicação se dá facilmente por estaquia ou através de sementes. Na foto acima podemos observar uma semente em processo de maturação e abaixo dela as folhas amarronzadas, que na verdade são as "cápsulas" de onde caíram as sementes já maduras. Por hoje é só, sejam bem-vindos e até o próximo post!

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Erva-de-passarinho, planta parasita - Struthanthus flexicaulis
Sementes de erva-de-passarinho - Struthanthus flexicaulis

Lá estava eu, olhando a aceroleira pela janela, quando percebi que um de seus galhos era muito diferente dos demais. Desconfiada, cheguei mais perto para ver se era apenas uma brotação mais jovem e percebi que além da folhagem diferenciada, a forma com que o tal galho se unia ao troco também era bem diferente dos galhos naturais.

Numa pesquisa rápida pela internet logo vi que se tratava da tal "Erva-de-passarinho", uma planta parasita que se faz passar pelos galhos naturais de outra planta para "roubar" seus nutrientes e podendo inclusive até matar a planta hospedeira.

Erva-de-passarinho, planta parasita - Struthanthus flexicaulis
Erva-de-passarinho, planta parasita - Struthanthus flexicaulis

As sementes da "Erva-de-passarinho" estão nas fezes dos pássaros e daí seu nome popular. Meu jardim recebe diariamente a visita de várias espécies de passarinhos, então fica quase impossível dizer qual deles é responsável pela propagação dessa praga. Mas ainda assim, essa informação seria apenas a título de curiosidade porque não tenho intenção alguma de dificultar o acesso das aves ao jardim. Muito pelo contrário, estou sempre trazendo novas espécies de plantas e fico muito feliz quando uma nova espécie de pássaro também chega ao jardim.

Erva-de-passarinho germinando
Erva-de-passarinho germinando

O controle da erva é bem simples, basta destacar ou cortar o galho enxertado. Em alguns casos, como na foto acima basta retirar as sementes e descartá-las. Elas germinam com facilidade mais não vingam tão fácil. Por falar nas sementes, eu sempre as via germinando aqui no jardim, mas não fazia a mínima ideia do que se tratava. As vezes imaginava que poderia ser de uma frutífera trazida pelos passarinhos mas jamais que se trataria de uma planta daninha.

Por falar em plantas trazidas por passarinhos, me lembrei da minha framboesa-negra, essa sim foi um verdadeiro presente, trazida provavelmente pelos Sabiás. Se você ainda não viu essa história, pode conferir depois clicando aqui.

Erva-de-passarinho, planta parasita
Erva-de-passarinho, planta parasita

Na foto acima, podemos observar o detalhe da planta tentado se passar pelo galho da aceroleira. Notem que na base do galho também nasce uma espécie de raiz. Essa raiz vai se desenvolvendo e se enrolando ao redor da planta hospedeira. Aqui ela não chegou nesse ponto, mas nas pesquisas que fiz na internet vi várias fotos da raiz já bem desenvolvida. Por hoje é só, sejam bem-vindos e até o próximo post!

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Pimenta Pérola negra
Pimenta Pérola-negra

Essa pimenteira é belíssima, e além de bela também é de fácil cultivo. Dentre as pimenteiras que já cultivei, e se você ainda não viu a minha coleção de pimentas pode conferir clicando aqui, é uma das que não tiveram quase nenhum tipo de problema. 

Esse híbrido da Pérola-negra, foi carinhosamente batizado pela amiga Bruna Pimentel do blog Saberes do jardim de "Pérola-roxa". E por falar nisso, foi a Bruna quem me mandou as sementes dessa espécie belíssima e para quem se interessar, as sementes estão à venda no site Sementes do jardim. Elas chegam rápido e com altas taxas de germinação, super recomendo!

Pérola-negra
Pérola-negra

Como eu disse no início do post, ela não deu praticamente nenhum trabalho, a não ser um discreto ataque de pulgões no início da floração. Precisei aplicar o defensivo uma única vez e nunca mais tive problemas.

No cultivo de pimentas sempre indico também o uso do enxofre. Para ver o post com todos os detalhes do produto e também de como fazer a aplicação clique aqui. Lembrando ainda que o enxofre além de defensivo também é um adubo, então acho interessante fazer a aplicação mesmo antes de detectar a infestação por ácaros na planta. Assim você aduba e protege a planta ao mesmo tempo.

Pimenteira pérola-negra
Pimenteira Pérola-negra

O vaso que utilizei nesse cultivo foi bem pequeno, com apenas 16 cm de diâmetro, e ainda assim ela se adaptou muito bem. Como substrato, geralmente faço uma misturinha caseira de composto orgânico na proporção de 1/4, para 1/2 de terra comum de jardim e mais 1/4 de esterco bovino bem curtido. Vale ressaltar que estou sempre fazendo experiências aqui no jardim então se você encontrar uma outra combinação nos meus posts não se assuste rs. 

Por falar nisso estou fazendo uma experiência com a tal da cama de frango e em breve teremos novidades aqui no blog com os resultados desse super adubo!

Pimenta Pérola
Pimenta Pérola

Por fim, procure deixar a sua pimenteira num local ventilado e com bastante luminosidade. O sol também deve incidir diretamente na planta por no mínimo 4 h por dia. Aqui elas ficam até mais tempo, cerca de 6 h de sol direto por dia. Em locais de clima muito quente e seco, indico o sol da manhã para a insolação direta e o sol da tarde de maneira filtrada.

No tempo da chuva eu praticamente suspendo as regas, mas no tempo da seca, e como aqui na minha cidade o clima é quente e seco, rego todos os dias

Por hoje é só, e para ver mais posts e vídeos sobre o cultivo das pimenteiras basta seguir os links abaixo.


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