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Brassavola orquídea
Laelia, Cattleya ou Brassavola

Sabe quando a gente leva um susto que chega a puxar o ar pela garganta? Foi o que me aconteceu enquanto passeava pelo jardim e vi a flor dessa orquídea aberta. Ela foi resgatada sem floração e eu não poderia ter tido surpresa melhor, ela é muito mais bonita do que eu poderia imaginar.

A floração dessa orquídea, que é ainda mais bela do que as outras que nem estavam na promoção, me deixou ainda mais motivada a resgatar essas plantas que estão destinadas ao descarte. Esse orquídea é a prova de que uma planta na prateleira de promoção podem ser tão ou ainda mais belas do que aquelas que estão floridas. Então fica a dica para que vocês também façam alguns resgates e além da economia ainda tenham muitas surpresas. 

Ah e como o próprio título do post sugere, eu não consegui a identificação exata dessa orquídea, mas para mim, o que importa na verdade é que ela está super saudável e é simplesmente linda rs.

Cattleya
Cattleya

Substrato e regas
A composição do substrato é de cascas de pinus 90%, brita 10% e carvão 10%. Ela se adaptou super bem a esse substrato. As regas acontecem sempre que o substrato está seco. Na época do calor varia bastante a quantidade de regas semanais, mas no tempo da chuva aí suspendo completamente a regas. 

Orquídeas no jardim
Orquídeas no jardim

Insolação
Como já havia mencionado em posts passados, todas as minhas orquídeas estão no jardim sob a copa de árvores. Logo elas recebem sol o dia todo de maneira bem filtrada. Eu diria que o ambiente tem boa luminosidade pois as orquídeas estão florindo bem.

Mini-cattleya orquídea
Mini-cattleya

Adubação
Para essa orquídea, atualmente estou usando o adubo químico foliar da Forth e a adubação orgânica está literalmente por conta da natureza. Já usei algumas combinações de orgânicos, que inclusive também já compartilhei aqui no blog, mas ultimamente os passarinhos estão fazendo essa adubação com muita efetividade rs.

No vídeo abaixo do tour pelo orquidário mostro um pouco dessa orquídea.


Veja também os outros posts sobre orquídeas do blog:


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Replante das orquídeas nas árvores
Replante das orquídeas nas árvores

Faz quase uma semana que aqui chove sem parar, as raízes das minhas orquídeas estão a todo vapor e aí tive uma ótima ideia; passar as fofíssimas para a árvore. Há exatamente um ano fiz essa mesma experiência, mas não deu certo. O tempo não estava chuvoso e aos poucos a orquídea foi desidratando e já sem saber o que fazer voltei com ela para o vaso de plástico. Agora, um ano depois, a orquídea está totalmente recuperada e resolvi refazer a experiência. Desta vez os resultados foram bem diferentes e vou compartilhar todos os detalhes com vocês. 

Mas antes das dicas, gostaria de falar do porquê eu resolvi tão repentinamente mudar a minha forma de cultivo. O fato de eu gostar de fazer várias experiências para compartilhar com vocês já não é novidade, mas nesse caso, alguns acontecimentos influenciaram diretamente na minha decisão.

Eu poderia até ter feito a experiência com apenas um ou dois exemplares para compartilhar os resultados, mas não, com exceção daquelas que estão começando a emissão de hastes florais, e da experiência do plantio também na casca de coco, todas as demais orquídeas foram para as árvores do meu jardim. No início do ano eu já havia passado todos os vasos para a área externa da casa, e naquele momento eu pensei, quando florirem eu trago novamente para dentro de casa. 

Foi então que agora no final do ano, as plantas começaram a florir e não, eu não quis trazê-las de volta para dentro de casa. Acho que elas ficam muito mais bonitas colorindo o jardim, e também não queria mudar a planta daquele ambiente que fez tão bem à ela e que fez com que ela me presenteasse novamente com flores. Não posso afirmar que nunca mais trarei as orquídeas para a área interna, e também não estou de forma alguma fazendo uma crítica para quem as mantem assim, mas nesse momento, foi a escolha que decidi fazer. Agora vamos às dicas?

Replante de oncidium na árvore
Replante de oncidium na árvore

Como eu disse no início do primeiro parágrafo, o tempo está bem chuvoso, então essa é primeira dica de ouro, principalmente para quem não tem nenhuma experiência nesse tipo de cultivo. Sem a chuva, as plantas necessitariam de regas constantes para manter a umidade. No vaso de plástico por exemplo, a evaporação acontece bem devagar e as raízes ficam hidratadas por muito mais tempo.

Replante de phalaenopsis na árvore
Replante de phalaenopsis na árvore

A próxima dica é fazer o replante no momento em que as raízes estão se desenvolvendo com mais intensidade. Assim elas também vão se fixar mais rápido trazendo a estabilidade que as orquídeas precisam para se desenvolver bem. As orquídeas não gostam de se sentir "soltas", e é por isso que no cultivo em vaso sempre uso um tutor para que ela não fique balançando no substrato.

Essa também foi uma experiência que aprendi na prática, uma de minhas orquídeas não estava emitindo novas raízes, aí foi só fixá-la ao tutor e bingo, as raízes começaram a se desenvolver e a planta já está com bulbo novo e floração. Era apenas um detalhe, mas que faria toda a diferença no cultivo.

Replante de orquídeas na árvore
Replante de orquídeas na árvore

A próxima dica, e eu sei que nem sempre será possível, é escolher as árvores com galhos em formato de "Y", as famosas forquilhas. Aí a fixação da orquídea é muito melhor e não precisa de tantos retalhos, meias calças e etc para amarrar a planta. Aqui quase todas ficaram em forquilhas, e as que não ficaram usei palha seca de palmeira areca.

Galho em formato de forquilha "Y"
Galho em formato de forquilha "Y"

Na foto acima tem um exemplo de forquilha, e na foto abaixo a planta já "acomodada". Nesse caso ainda uso uma cordinha, que poderia também ser um pedaço de fitilho ou barbante, apenas para garantir que a planta não fique balançando de um lado para o outro e também não corra o risco de ser derrubada por alguma ave ou animal silvestre.

Phalaenopsis no galho em formato de forquilha
Phalaenopsis no galho em formato de forquilha

Essa minha nova fase no cultivo das orquídeas está apenas no início e sei que ao longo do tempo assim como aconteceu com as PETs terei ainda muitas novidades e experiências para compartilhar. Mas serão aprendizados que só o tempo vai mostrar.

Vejam também o vídeo do replante!



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Phalaenopsis - Orquídea borboleta
Phalaenopsis - Orquídea borboleta

Essa orquídea linda foi a primeira orquídea que adquiri e vocês podem conferir um pouquinho mais dessa história clicando aqui. E agora, na primavera do ano seguinte após a compra, ela floriu novamente. Nem preciso dizer que estou muito feliz com o resultado do cultivo e hoje vou compartilhar com vocês os detalhes e os cuidados que tenho com essa fofíssima.

Ah e vou recomendar também os dois posts que fiz sobre a mini-phalaenopsis que vocês podem conferir clicando aqui e aqui e que também trazem dicas legais para o cultivo dessa espécie.

Substrato para orquídea phalaenopsis
Substrato para orquídea phalaenopsis

Atualmente, e esse detalhe é importante, porque vivo fazendo experiências no jardim. Então se você estiver lendo esse post no futuro, a orquídea que hoje está num vaso de garrafa PET já pode estar morando no alto de uma bela árvore rs. Por fala nisso, já estou fazendo uma experiência com replante de um keike na árvore, ele já está se desenvolvendo bem mas isso é assunto para os próximos posts rs.

Voltando ao vaso... Ela está há mais de um ano nesse vaso de PET e a bela floração nos dá uma ideia do quanto ela gostou desse recipiente. Outro detalhe interessante que acabei de lembrar foi que no começo da floração por conta do enorme calor e um breve descuido, a nova haste começou a secar e acabei perdendo as primeiras flores, depois por conta novamente do calor as novas flores que tinham aberto na haste antiga também secaram. E quando pensei que ela só iria florir novamente no próximo ano, ela já está com novas flores abertas na haste nova e outras se formando na haste antiga. Eu não sei dizer se isso é resultado da adubação, mas a floração está a todo vapor e não sei ainda quando vai parar. Tomara que não pare nunca rs.

Phalaenopsis - Orquídea borboleta
Orquídea borboleta

E já que eu toquei no assunto da adubação, estou alternando entre a química e a orgânica. A orgânica é bem variada. Faço combos com farinha de ossos, cinzas, chorume, esterco de gado bem curtido e húmus de minhoca. Já a química que estou usando no momento, na dosagem recomendada pelo fabricante, é o "Forth orquídeas floração" e o "Forth orquídeas manutenção" da Forth Jardim

Se vocês quiserem ver o post onde falo só da adubação orgânica, que inclusive tem até vídeo ilustrando a aplicação nas orquídeas, é só clicar aqui.

Botões florais da phalaenopsis
Botões florais da phalaenopsis

O substrato que uso para as phalaenopsis são de cascas de pinus, uma quantidade bem pequena de carvão e na parte de cima do substrato um pouquinho de musgo. O musgo é em pouquíssima quantidade, o suficiente para segurar a umidade no substrato por mais tempo sem correr o risco de apodrecer as raízes. 

As regas sempre dependem do clima. Mas uma regra básica é a observação do substrato. Se o substrato secou eu rego, se percebo que ainda há umidade não rego. E no caso das phalaenopsis, nunca deixo que fique completamente seco. Quando a parte mais ao fundo ainda tem um pouco de umidade já faço a nova rega. No tempo da chuva, só rego se ficar uma semana sem chover. Mas ainda assim vale a regra da observação. 

Todas as minhas orquídeas estão no jardim, inclusive as floridas e pegam sol filtrado pelas folhas das árvores durante a maior parte do dia. Expostas ao tempo, inclusive às chuvas a floração dura menos, mais ainda assim preferi não retirá-las do jardim.

Vejam também o vídeo do tour pelo orquidário na primavera!


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