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Como usar o adubo foliar químico para orquídeas
Como usar o adubo foliar para orquídeas - Forth Jardim

Tem apenas um ano e meio que estou cultivando orquídeas, mas as várias florações que já presenciei são suficientes para que eu possa falar da minha experiência no uso desse adubo. Vale ressaltar também que faço uso de vários tipos de adubos caseiros orgânicos. Então faço o revesamento dos orgânicos com esses químicos normalmente a cada 15 ou 20 dias

Só para registrar, esse post está sendo escrito em abril de 2018, gosto de falar das datas porque estou sempre fazendo novas experiências no jardim e de um ano para outro podem haver muitas mudanças.

Botão floral da orquídea phalaenopsis
Botão floral da orquídea phalaenopsis

Comprei dois tipos de adubos dessa empresa, o de manutenção e o de floração que é esse que aparece na foto. O de manutenção deve ser usado quando acaba a floração e o de floração deve começar a ser usado aproximadamente um mês antes da nova floração. Mas é aí que para nós, e me incluo nesse grupo, que estamos começando o cultivo de orquídeas também começam as dúvidas.

Acabei de adquirir um exemplar, mal sei de que espécie se trata rs, e agora qual adubo vou usar? Aqui faço assim, se compro o exemplar na promoção já sem a floração, começo a aplicação do adubo de manutenção. Se compro o exemplar com hastes ou botões florais em formação, aplico o de floração. Caso as flores já estejam abertas, nesse caso não uso nenhum tipo de adubo e espero até que as flores sequem para começar então com o adubo de manutenção.

Forth Jardim manutenção adubo foliar para orquídeas
Forth Jardim manutenção

Nos três casos que citei acima é mais fácil saber qual adubo devemos utilizar. Mas depois que começo com o adubo de manutenção como é que sei a hora de mudar para o adubo de floração? Como mencionei anteriormente, o adubo de floração deve ser usado cerca de um mês antes do início da nova floração, mas acontece que não sabemos em que data a floração ocorrerá.

Então aqui procedo da seguinte forma, espero até que a haste comece a despontar e então começo a aplicação do adubo de floração. Ou, se percebo que nas floriculturas os exemplares da mesma espécie que os meus estão florindo, começo a aplicação do adubo.

A dosagem que uso na diluição do produto é a mesma recomendada pelo fabricante, que nesse caso é a de 1 ml de produto para cada 200 ml de água. Depois borrifo nas folhas e também no substrato. Por aqui, um único borrifador, com 200 ml da solução, é suficiente para cerca de 10 orquídeas.

Esterco de ave nas folhas da orquídea
Esterco de ave nas folhas da orquídea

Mas a dica mais importante que deixo para vocês é que não existe uma "receita" pronta para cuidar de suas plantas, o que existe é a nossa observação pessoal e o cuidado que temos com elas. Na dúvida, o melhor mesmo é utilizar o mínimo possível de adubo, ou caso a planta esteja se desenvolvendo bem, não fazer nenhum tipo de adubação.

Aqui no jardim, estou fazendo o replante das minhas orquídeas nas árvores e praticamente todos os dias elas amanhecem com as folhas "cobertas" pelas fezes dos passarinhos. Para quem não sabe, esse adubo que também conhecemos como esterco, é um forte estimulante da floração e contém ainda outros nutrientes importantes para a saúde das plantas.

O adubo foliar da Forth é muito bom, mas no futuro faço planos para que somente a adubação que vem da própria natureza seja suficiente para a manutenção e a floração das orquídeas aqui no jardim.

Veja também o vídeo com o passo-a-passo da preparação!



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O que você deve saber antes de plantar sua orquídea no carvão
O que você deve saber antes de plantar sua orquídea no carvão

Será que qualquer espécie de orquídea pode ser plantada no carvão? Se perguntassem a minha opinião, a resposta seria; não. 

Quando vi esse tipo de cultivo pela primeira vez, logo quis testá-lo. A ideia de ter minhas orquídeas cultivadas num substrato de qualidade, fácil acesso e baixo custo parecia algo maravilhoso. Afinal, quem não quer ter plantas bonitas e saudáveis com todas esses benefícios rs.

E a escolhida da vez foi a pobrezinha da minha oncidium. Pobrezinha não só por conta do carvão, que por sinal não deu certo por muito tempo, mas também porque eu já havia feito outros testes com essa espécie. Ela veio num vaso de plástico e então a replantei no vaso autoirrigável de garrafa PET, depois num vaso de plástico transparente com substrato de carvão e enfim, para minha alegria e também a dela, replantei-a numa árvore do jardim. Em breve, ela que já se desenvolveu bastante e ostenta uma bela haste floral, estará florida, e então eu volto com um super post sobre essa espécie que na minha opinião é uma guerreira!

Mofo nas raízes da oncidium
Mofo nas raízes da oncidium

Mas voltando à história do substrato de carvão... Não é que ele seja de todo ruim, inclusive eu ainda uso o carvão numa proporção de cerca de 10% na composição de vários de meus substratos. O problema foi usar o carvão sozinho para uma espécie que gosta de umidade constante. Mas ainda assim, mesmo para espécies que preferem um substrato mais seco, não usaria mais o carvão puro. Fica a dica rs.

E as regas? Se eu regasse todos os dias não resolveria o problema? A resposta também é não. Porque por mais que eu regasse, duas ou até várias vezes ao dia, quando veio a época da seca a planta não apresentava mais os sinais de melhora. Ela ficou bem por um tempo, como mostro no vídeo no final deste post, mas nada comparado ao plantio na árvore. Eu não posso afirmar que o cultivo da oncidium ou qualquer outra espécie de orquídea no carvão é algo impossível, até porque em algumas regiões de clima muito úmido por exemplo, esse tipo de substrato poderia até ser uma possível solução. O jeito é testar.

Oncidium com bulbos ressecados
Oncidium com bulbos ressecados

Na foto acima está o exemplar com as raízes lavadas, usei uma escovinha de dente velha para auxiliar na limpeza. É possível notar como os bulbos estão bastante ressecados, diferente da foto abaixo onde podemos ver os novos bulbos já bem hidratados. Nessa foto também, vocês podem reparar que ainda tem alguns pedacinhos de carvão grudados nas raízes, mas isso não é um problema.

Atrás desse bulbo que está bem vistoso tem um outro bulbo que nasceu quando a orquídea ainda estava no carvão, aí você vai me perguntar: -Se haviam nascido bulbos novos então qual foi o problema? O problema foi a mudança no clima. Enquanto o clima estava chuvoso, a planta se desenvolveu, e eu achei que estava indo tudo muito bem. Mas foi então que veio a seca, como mencionei nos parágrafos anteriores e isso fez toda a diferença. Quando percebi que os bulbos novos estavam começando a secar, a minha esperança foi que o replante para a árvore, pudesse ser a solução.

Oncidium replantada na árvore
Oncidium replantada na árvore

Se depois dessas informações você ainda quiser fazer o teste com suas orquídeas, vou deixar algumas dicas, para sanar as dúvidas que vocês possam vir a ter.

Há necessidade de lavar ou fazer algum tratamento especial no carvão? Eu não diria que é bem uma necessidade, mais é legal lavar e até deixar o carvão de molho em água limpa por alguns minutos. Não por causa do carvão em si, mas nunca se sabe se o deixaram em contato com alguma substância que possa vir a prejudicar as plantas.

Como é feita a rega das orquídeas no carvão? Isso vai depender da espécie, mas aqui eu regava pela imersão em balde com água ou com o regador. Mas no caso da oncidium, a solução mesmo foi passar a planta para a árvore. Já vi na internet alguns casos de sucesso do cultivo da oncidium em vasos, mas por aqui, elas vão ficar mesmo em seu habitat natural, ou seja, nos troncos das árvores.

No vídeo abaixo mostro o passo-a-passo do replante no carvão



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O musgo verde no vaso faz mal para as orquídeas?
O musgo verde no vaso faz mal para as orquídeas?

Será que o musgo verde no vaso das orquídeas atrapalha o desenvolvimento? Essa era uma dúvida que sempre me passava pela cabeça. Afinal, em minhas experiências com outras espécies, o aparecimento de musgo nos vasos, não era um bom sinal. E assim como quase tudo por aqui no jardim, tive que testar.  Assim, deixei que o musgo se desenvolvesse livremente, não fiz a troca do substrato, e observei se a orquídea iria definhar ou continuar se desenvolvendo naturalmente.

Para minha alegria o musgo não fez mal para o exemplar. Pelo contrário, como mencionei no post passado, ele até me ajudou a detectar uma falha na drenagem do vaso.

Musgo verde no vaso de orquídea
Musgo verde no vaso de orquídea

O musgo estava se desenvolvendo tanto que pensei; será que não estou regando demais essa orquídea? E foi dito e feito. Diminuí as regas e a orquídea respondeu com uma belíssima e perfumada floração. O musgo ainda está por lá, mas acredito que agora ele irá se desenvolver mais lentamente. Ah, o post sobre ela já está no blog e se você perdeu pode conferir clicando aqui.

Musgo verde no Kokedama

Algumas orquídeas, principalmente essas que adquirimos em viveiros, geralmente vêm com uma pequena quantidade de musgo verde. No post passado falei da compra do musgo verde e também do musgo sphagnum desidratado. Se você ainda não viu o post e quiser saber mais sobre eles pode conferir clicando aqui.

Na foto acima está a primeira kokedama que fiz e estou testando aqui no jardim. Se der certo volto e compartilho o passo-a-passo com vocês. Espero que tenham tido uma ótima leitura e até o próximo post!

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Quanto tempo uma muda de orquídea cattleya leva para florir?
Cattleya Amarela

Estive fora por alguns dias e quando cheguei em casa me deparei com essa grata surpresa. Essa bela cattleya é mais uma das orquídeas que comprei na promoção, já sem a floração, e que me presenteou com belas e perfumadas flores.

Quem acompanha o blog já viu quantas surpresas compartilhei por aqui rs, e o melhor de tudo é que a cada nova floração fico também cada vez mais entusiasmada com esse tipo cultivo.

Catléia amarela perfumada  orquídea
Cattleya amarela perfumada

Mas quanto tempo uma muda de orquídea cattleya leva para florir? Esse exemplar adquiri em novembro de 2016, e ela está florindo agora em março de 2018, quase 1 ano e seis meses para a floração. Como ela já teve esse tempo para se adaptar, deve florir novamente no verão do ano que vem. Algumas orquídeas florescem mais de uma vez ao ano, mas ainda não posso estimar se vai ser o caso deste exemplar, só o tempo poderá dizer.

Bulbo de orquídea
Bulbo de catléia

A foto acima mostra o novo bulbo nascendo, cada novo bulbo gera uma nova floração. Nesse caso, o bulbo gerou duas flores, mas aqui mesmo no jardim, um outro exemplar de cattleya gerou uma única flor na primeira floração, e quatro meses depois, o mesmo exemplar, gerou duas flores no novo bulbo. Acredito que quanto mais adaptada a planta estiver mais abundante será a floração. Quando disse "primeira floração", quis dizer a primeira floração aqui no jardim, porque quando comprei, ela já tinha outros 5 bulbos e com certeza estava florida quando foi levada para a loja em que a adquiri.

Raízes de catléia orquidea
Raízes de catléia

Os cuidados que tenho com ela são praticamente os mesmos que tenho com as outras orquídeas aqui do jardim. O substrato é composto basicamente por cascas de pinus, e em menor quantidade, carvão e musgo sphagnum. Por falar em musgo, esse vaso em que ela está no momento é de PET, segura bastante umidade, e o musgo vivo se desenvolveu bastante nesse exemplar. Aproveito e já deixo o convite para que leiam o próximo post onde vou falar um pouco mais sobre esse musgo e as observações que fiz dele em relação ao cultivo das orquídeas.

Rega da cattleya
Rega da cattleya

Já as regas, em relação as outras orquídeas aqui do jardim, foi diminuída. Essa mudança se deu por conta da observação do tal do musgo verde, e acabo de dar um "spoiler" do próximo post rs. Como o musgo estava se desenvolvendo muito, percebi que a umidade para a orquídea poderia estar um pouco além do ideal, e assim, diminuí as regas. Logo depois da mudança os pendões florais começaram a surgir do bulbo.

Cattleya de flores perfumadas
Cattleya de flores perfumadas

Por aqui a adubação é feita mais ou menos de 15 em 15 dias, isso porque às vezes esqueço de adubar e elas ficam até mais de um mês sem receber essa adubação. Mas essa "falta" de adubo é só por minha parte porque a natureza se encarrega da principal adubação, a minha é só um suplemento. Como adubo, uso combos de orgânicos como cinzas de madeira e esterco animal curtido. E no momento, também alterno com o Forth Orquídeas manutenção e floração, de acordo com a fase em que a orquídea está passando.

O post de hoje me trouxe muitas ideias para os próximos posts, além do musgo verde, vou fazer também um post contando os critérios que uso para saber qual o tipo de adubo e o momento certo para adubar cada exemplar.

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