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Qual o melhor lugar para deixar as orquídeas?

Como já havia mencionado no post das cattleyas, durante a fase de floração, as minhas orquídeas permaneceram dentro de casa, o local escolhido era bem ventilado e com bastante luz natural indireta. O sol da manhã, por volta das 6:00h incidia sobre elas e elas estavam se desenvolvendo bem. Mas então percebi, que embora elas estivessem se desenvolvendo, elas tinham potencial para se desenvolverem ainda mais.

Foi então que mudei as orquídeas para o jardim. Se você tem uma árvore no jardim já deve ter percebido que lá é o local mais arejado e confortável para se ficar nas horas mais quentes do dia. E não é por acaso que as orquídeas ficam tão bem quando crescem nesse ambiente.

Orquídea denphal no jardim

No jardim, a manutenção das orquídeas ficou bem mais fácil, agora posso regar e fazer a aplicação dos adubos sem tirá-las do lugar.

A quantidade de sol direto e luminosidade também aumentou, e ainda assim não apareceu nenhum tipo de mancha ou queimadura causado pelo sol. Dentro de casa, elas ficavam menos horas expostas, mas ainda assim o sol batia sempre no mesmo lugar causando algumas manchas nas folhas.

Orquídeas Cattleya e Falenopsis no jardim

Quanto à regas, continuam acontecendo uma vez por semana. Mas agora ao invés da imersão, encho os vasos com água até transbordar. Mas nos dias mais quentes e secos ainda passo borrifando água nas folhas e na parte de cima do substrato.

Os vasos transparentes são grandes aliados na hora da rega, é possível verificar se ainda há evaporação e assim podemos decidir se está na hora de regar ou não.

Orquídea Falenopsis no vaso de PET

Mesmo com a mudança para o jardim, decidi deixar as plantas nos vasos, assim elas poderão enfeitar a casa no tempo da floração. Outro detalhe também é que, no caso de algumas das Falenopses, uso o vaso de PET autoirrigável que ajuda a manter a umidade um pouco mais alta para essa espécie.

Veja também o vídeo onde mostro como ficaram as orquídeas no novo local!



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Celósia spicata

Essa espécie muito fofa, conheci no blog da amiga Camila, o Diário de uma Sementeira. E sim, foi de lá que vieram as preciosas sementinhas.

A germinação foi bem rápida, em menos de uma semana, todas as sementes já haviam germinado. E desde de pequenas, as mudas já tomavam sol na parte da manhã, filtrado pelas árvores.

Celósia

A espécie é bastante rústica e não é muito exigente em relação à fertilidade do solo. Quanto às regas, ela também se mostrou muito tolerante à seca. Aqui, rego cerca de três vezes por semana.

Celósia

Para incentivar uma bela floração, os adubos ricos em fósforo como a farinha de ossos, podem ser utilizados. Quanto a insolação, deixe que ela pegue pelo menos 2 h de sol direto por dia.

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Frutos do mamoeiro hermafrodita
Frutos do mamoeiro hermafrodita

É muito gratificante ver as nossas frutíferas carregadas. Ainda mais se a planta foi cultivada por nós desde a sementinha. Ambos os mamoeiros das fotos, foram cultivados a partir de sementes e levaram cerca de 1 ano e 6 meses para a colheita.

Frutos do mamoeiro fêmea

As sementes que utilizei para o cultivo foram da Feltrin, mas você pode utilizar as próprias sementes do mamão comprado na feira ou no supermercado.

As sementes levaram cerca de 20 dias para germinar, e foram semeadas num recipiente de aproximadamente 500 ml. As mudas podem ficar nesse recipiente até atingirem o dobro do tamanho do vaso.

Sementes frescas de mamão

O substrato para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica. Caso a terra usada para o cultivo não seja fértil as mudas levarão mais tempo para se desenvolverem. Na preparação do substrato, você pode usar 2 partes de terra rica em matéria orgânica para 1 de esterco bovino bem curtido. No final do post você encontra os links para os artigos que vão lhe auxiliar nesses processos.

Muda de mamão

Após um ano de cultivo, iniciaram-se as primeiras florações. Por sorte, os mamoeiros nasceram fêmea e hermafrodita. Para ver o post que fiz com todos os detalhes sobre a sexagem do mamoeiro clique aqui.

Mamão papaia (papaya)

O mamoeiro precisa de bastante sol direto em seu cultivo, para vocês terem uma ideia, aqui eles pegam sol durante toda a parte da manhã e começaram a se curvar para pegar também o sol na parte da tarde. 

No replante para o canteiro, usei 1 copo americano de NPK 10-10-10 e cerca de 3 l de esterco bovino bem curtido. Faça um buraco com o triplo de altura do torrão e misture bem os adubos à terra. Aqui no quintal, a terra já estava dando sinais de acidez, então acrescentei também uma pazinha de jardinagem de calcário.

As adubações adicionais que faço são com húmus de minhoca, cinzas de madeira e farinha de ossos. Além do chorume diluído na água das regas.

Veja também o passo-a-passo de como preparo substratos!


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Orquidea
Orquídea catléia - cattleyas

Beleza e rusticidade, são duas ótimas qualidades para encontrarmos numa planta, e a cattleya, tem as duas! Essa orquídea é linda, tanto o formato de suas pétalas quanto as combinações de cores são um espetáculo à parte. 

Essa semana dei uma passadinha na Leroy, e por coincidência as orquídeas tinham acabado de chegar, então fiz várias fotos para compartilhar com vocês a beleza dessas orquídeas. Ah, e além das fotos, hoje ainda tem várias dicas de cultivo!

Orquídea catléia - cattleyas

Insolação
Durante a fase de floração, as minhas orquídeas permaneceram dentro de casa, mas então percebi que embora elas estivessem se desenvolvendo, elas tinham potencial para se desenvolverem ainda mais. 

Foi então que mudei as orquídeas para o jardim. Mas continuei o cultivo em PETs e pendurei nos galhos com auxílio de cordinhas. No jardim, elas pegam sol filtrado o dia inteiro, e como esperado, o desenvolvimento se intensificou.

Raízes da catléia se desenvolvendo

Na foto acima, vocês podem observar a grande quantidade de raízes que elas estão produzindo. E não foi só a quantidade, a qualidade das raízes, também melhorou. Dentro de casa, também nasciam novas raízes, mais elas surgiam em menos quantidade e se desenvolviam mais lentamente.

Outro detalhe ainda sobre a insolação, é que mesmo pegando sol durante mais horas do dia, as folhas não apresentaram nenhum tipo de mancha ou queimadura. As folhas das árvores estão desempenhando um ótimo papel de filtro, as plantas têm bastante luminosidade e pouca incidência direta do sol.

Orquídea catléia

Regas
As regas também mudaram um pouco. Antes, como vocês podem ver clicando aqui, eu levava as plantas para fora e fazia a rega por imersão. Agora, com as plantas nas árvores, faço a rega com a mangueira até encher o vaso e depois o excesso de água vai escorrendo pelos furos de drenagem. No momento, outono, estou regando uma vez por semana. 

Essa foi outra grande vantagem da mudança para o jardim, agora não preciso ficar carregando os vasos nos dias das regas. E a água que escorre dos vasos, ainda ajuda na rega da árvore e das plantas que estão no canteiro do jardim.

Orquídea catléia

Substrato
Como eu disse no início do post, continuei com o cultivo em PETs e também não mexi no substrato. As plantas já poderiam sentir um pouco por causa da mudança de ambiente, então resolvi deixar o substrato do jeito que estava.

As orquídeas vieram com diferentes composições de substrato, e você pode conferir todos os detalhes clicando aqui. As duas cattleyas que comprei, vieram com uma mistura de cascas de pinus, musgo e fibra de coco, sendo que as cascas de pinus compõem cerca de 90% do substrato.

Adubação
Atualmente estou fazendo quatro adubações mensais, revesando entre os adubos líquidos orgânicos e químico. Para a preparação do orgânico, diluo 1 colher de sopa de cinzas de madeira e duas colheres de sopa de húmus de minhoca, em cerca de 300 ml de água. Depois basta coar e colocar a mistura num borrifador. Faço a aplicação nas folhas e também nas raízes e substrato na parte de cima do vaso. Outro detalhe, é que faço a adubação sempre após a rega, que também acontece quatro vezes por semana, se sobra adubo orgânico no borrifador, uso para regar ainda mais o substrato.

Já o adubo químico, uso o Forth Orquídeas da Tecnutri. Uso o de manutenção e também o de floração dependendo das necessidades de cada espécie. As cattleyas do post foram fotografadas em meados do mês de maio, então já fica a dica para usar o adubo de floração, nesta espécie, no início do outono.

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Como salvar uma orquídea

Quando vi essa orquídea, não resisti, essa cor é simplesmente linda! Ainda na fila do Home Center, enquanto aguardava na fila, ela recebia elogios rss. E foi então que essa fofíssima me deu um verdadeiro susto, eram as minhas primeiras experiências com essa espécie e por muito pouco não perdi planta.

Eu nunca poderia imaginar que uma planta tão vistosa estaria com as raízes tão comprometidas, mas por sorte, o vaso transparente me ajudou a descobrir o problema.

Substrato de fibra de coco

O que acontece, é que ela veio do viveiro com o substrato bem compactado. E esse é uma espécie de truque que os produtores usam para que as orquídeas floresçam mais rapidamente. Quando as raízes encontram espaço para se desenvolver, elas demoram mais a florescer, e por esse mesmo motivo devemos evitar de transplantá-las para vasos muito grandes. 

Outro detalhe ainda em relação à esse substrato, é que ele demora a secar, o que prejudicou ainda mais as raízes que preferem um substrato mais aerado. 

Como salvar uma orquídea com raízes apodrecendo
Substrato para falenopses

Na foto acima, a muda já está transplantada para o novo substrato. Na composição usei cerca de 90% de cascas de pinus, 5% de carvão e 5% de musgo. As falenopses preferem um substrato que retenha um pouco mais de umidade, mas nesse primeiro momento, eu queria exatamente o contrário, deixar o substrato mais seco para que a planta se recuperasse.

Nova raiz se formando 3 meses depois

E a estratégia deu muito certo. Na primeira semana, reguei bem de leve, inclusive as folhas, com auxílio de um borrifador. A partir da segunda semana, comecei as regas por imersão, que já compartilhei o passo-a-passo aqui no blog e também no canal do YouTube. 

A ideia de deixar o substrato mais seco, foi só na primeira semana, depois as regas devem se normalizar. E o substrato mais aerado, se torna propício para o bom desenvolvimento das raízes.

Novas folhas 3 meses depois

Após 3 meses, as folhinhas, juntamente com as novas raízes começaram a brotar. Fiquei muito feliz com o resultado, mas achei que ainda assim, elas poderiam estar se desenvolvendo bem melhor. 

E foi assim que levei a orquídea para o jardim. O cultivo continuaria na PET, mas o ambiente seria bem diferente. E confirmando as minhas expectativas, a orquídea se desenvolveu muito melhor no novo local.

Novas folhas 4 meses depois

No jardim, as raízes ficam úmidas por muito mais tempo. O orvalho que se forma, acaba "regando" as raízes diariamente, o que não acontece no ambiente dentro de casa. Outro detalhe também, é que a boa ventilação, faz com que as raízes "respirem" mesmo com a umidade constante.

Orquídea Falenopses no galho da aroeira-salsa

As regas continuam uma vez por semana, só que agora são feitas com a mangueira. E quando o tempo está muito seco, borrifo água nas folhas e no substrato, independente do dia estabelecido para as regas.

No dia da semana escolhido para as regas, faço também a adubação. Atualmente, estou fazendo a adubação quatro vezes no mês, revezando entre a química e a orgânica. E as orquídeas pegam sol o dia inteiro filtrado pelas folhas das árvores.

------ Veja também em vídeo! ------ 



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